Sobre novos protestos com queima de pneus, como em 2011, Santellano disse que “é impossível controlar servidores que estão insatisfeitos”
Em dezembro, os oficiais da
Brigada Militar (BM) aceitaram reposição de 10% com abono de R$ 400 para
os capitães. Em setembro, o governo oficializou aumento de 23,5% sobre o
salário
básico dos soldados, 18% para sargentos e 11% aos tenentes. Os últimos
dois não aceitaram, ficando com índice menor: 3,5% em janeiro e 4% em
abril. Segundo Santellano, 90% das unidades da BM em pequenas e médias
cidades do Rio Grande do Sul são comandadas por sargentos e tenentes e,
por isso, a valorização dos praças deve ser maior que a proposta pelo
Piratini. A representação espera ser chamada ainda neste mês para
discutir reajuste. Um pedido de audiência já foi protocolado na sede do
Executivo, garantiu.
Em agosto do ano passado foi
iniciada uma série de protestos com queima de pneus, exposição de
bonecos com farda da BM e colocação de falsas bombas e artefatos com
potencial de explodir atribuída a brigadianos descontentes com a política
de reajuste salarial. Para Santellano, é difícil garantir que
manifestações semelhantes não se repitam. “Somos contra isso, mas é
impossível controlar servidores que estão insatisfeitos e que
isoladamente promovem esse tipo de ação. A responsabilidade toda é do
governo”, disse.
Entrevista de Santellano: Áudio
Fonte: Samuel Vettori / Rádio Guaíba
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