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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Servidor protesta na rua

Manifestação de ontem marcou o Dia Nacional de Lutas da categoria e paralisou as avenidas Padre Cacique e Borges de Medeiros<br /><b>Crédito: </b> VINÍCIUS RORATTO

Diversas categorias se uniram e marcharam por reposição salarial e reestruturação das carreiras

Manifestação de ontem marcou o Dia Nacional de Lutas da categoria e paralisou as avenidas Padre Cacique e Borges de Medeiros
Crédito: VINÍCIUS RORATTO
Servidores públicos federais realizaram, ontem, manifestação em Porto Alegre. O ato marcou o Dia Nacional de Lutas da categoria, que foi realizado em todo o país. Cerca de cem funcionários bloquearam o trânsito de veículos nas avenidas Padre Cacique e Borges de Medeiros no sentido bairro/Centro a partir do ginásio Gigantinho.

O protesto deixou o trânsito congestionado na região, o que obrigou os motoristas a buscarem alternativas para fugir da manifestação dos funcionários. Fiscais da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em função do congestionamento na Borges de Medeiros e na Padre Cacique, foram orientados a desviar os veículos para as avenidas Praia de Belas, José de Alencar e Edvaldo Pereira Paiva. A avenida Ipiranga, próxima do shopping Praia de Belas, também ficou congestionada em função do protesto.

A manifestação contou com funcionários da Anvisa, do IBGE, do Incra, da Funasa, da Anatel e de professores das universidades federais - Unipampa, Furg e UFPel. Segundo Laura Fonseca, coordenadora do comando de greve dos servidores públicos federais no Estado e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o protesto teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade para três questões: a reposição imediata das perdas salariais, a reestruturação das carreiras e a qualidade no serviço público.

"Quando o funcionalismo público apresenta sua pauta de reivindicações, o governo federal afirma que não tem recursos para atender, mas libera recursos para a Copa do Mundo de 2014", comentou. Conforme Laura, a União financiará com verbas públicas cerca de 90% dos gastos com o mundial de futebol. "Desse jeito, não tem como atender à nossa pauta por melhores condições de trabalho e reposição salarial", acrescentou.

Os servidores federais seguiram até o prédio da Receita Federal, na avenida Loureiro da Silva, onde buscaram o apoio de outras categorias.

Fonte: Correio do Povo 10ago2012

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