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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Proposta não é a ideal, afirma secretário da Educação

Segundo a Zevedo, Aumento destinado a 35,6 mil educadores foi proposta pelo MP e aceita pelo Gover

O secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, afirma que o acordo para a complementação salarial dos professores que ganham abaixo do piso nacional do magistério foi a saída "possível" no momento, mas reconhece que não é a ideal.

— Acredito que os professores não vão querer abrir mão de receber, embora não seja o que eles gostariam ou o que merecem. Não é o ideal, mas é o possível por enquanto — observa o secretário, em viagem em Bagé.

Conforme Azevedo, a oferta de uma parcela complementar para elevar a remuneração básica de cerca de 35,6 mil educadores ao piso nacional de R$ 1.451 foi uma proposta do Ministério Público acatada pelo governo do Estado.

— O Ministério Público é o principal autor da proposta. O governo acata essa proposta, do Ministério Público, que foi acertada com a PGE. O governo deu um "de acordo" — sustenta.

O titular da SEC afirma ainda que a concessão das parcelas não interfere na projeção de 76% de aumento da categoria até 2014.

Aumento provisório
No final da manhã desta quinta-feira, o Governo do Estado  afirmou que pagará o piso nacional do magistério de forma provisória aos professores da rede estadual de ensino. O acordo temporário com o MP  deve beneficiar cerca de 35,6 mil educadores — 21.899 concursados, 10.235 do quadro extranumerário em extinção (educadores sem concurso que ganharam estabilidade) e cerca de 3,5 mil com contrato emergencial.

Oposição ao governo, Ervino Deon, secretário da Educação no governo Yeda,  disse que foi duramente criticado pelo PT quando, em 2010, liderou uma articulação para conceder um complemento no salário do magistério.

— Os petistas diziam que estávamos discriminando quem ganhava salário mais alto, porque só os mais baixos receberiam aumento — afirmou Deon.

ZERO HORA

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