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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quarta-feira, 27 de julho de 2011

COLUNA DA TALINE OPPTIZ

O mês de agosto, que está prestes a começar, promete ser marcado pelo acirramento da queda de braço entre o Cpers e o governo do Estado. Em calendário de mobilização, aprovado pelo sindicato, estão previstas diversas ações de enfrentamento. Do dia 1 ao dia 16, o Cpers organizou uma série de visitas a escolas, que irão culminar com uma paralisação, no dia 19, "em defesa da educação pública de qualidade". Na mesma data, ocorrerá o lançamento de Movimento em Defesa da Educação Pública. Por trás dos movimentos do Cpers estava, inicialmente, a briga pelo cumprimento do pagamento do piso nacional da categoria no Rio Grande do Sul. As divergências com o Piratini, porém, foram ampliadas por manifestações de integrantes da cúpula da gestão e do próprio governador Tarso Genro, que anunciaram os planos de colocar em prática, no Estado, a avaliação por mérito. Segundo Tarso, a medida sairá do papel. Ainda não está definido, porém, se por decreto ou por meio de projeto encaminhado para aval da Assembleia Legislativa.

Na mesma

Há muito resistente a avaliação por mérito, o Cpers considera a medida "perversa" e afirma que, na prática, não há diferença, como tem sustentado o governo, em relação à polêmica meritocracia. As discussões em torno da proposta devem ser responsáveis pelo primeiro enfrentamento, de fato, entre o sindicato e o Piratini.

Avanço<br /><b>Crédito: </b> divulgação / cpVisando agilizar o pagamento de precatórios, Secretaria da Fazenda, Banrisul e Tribunal de Justiça lançam, às 14h, na sede do banco, o Precatório Automatizado. O sistema permitirá o pagamento dos títulos de forma facilitada, reduzindo a burocracia na obtenção de alvará, por meio da troca de informações entre TJ e Banrisul e sem a necessidade de papéis. Presidente da Comissão de Precatórios da Assembleia, Frederico Antunes comemorou o avanço. "Esta era uma das demandas. Se agirmos desta forma em todas as frentes, como na modernização no modelo de elaboração dos precatórios, conseguiremos reduzir as filas e as pilhas de processos que se amontoam", disse o deputado.
Apartes

A respeito da intenção do governo gaúcho, de discutir um teto salarial, leitores escreveram à coluna lembrando que o limite já está em vigor no Estado. De fato. Para o Executivo, o teto é de R$24,1 mil e para as demais instituições de R$ 26,7 mil. O que o Piratini pretende é estabelecer novo valor, apenas para o Executivo, em torno de R$ 22 mil.

O Executivo encaminhará à Assembleia proposta prevendo contratações de servidores, por concurso, em áreas técnicas, como de elaboração de projetos e fiscalização de obras. Segundo Tarso, não serão abertas novas vagas e ocorrerá apenas a "reestruturação do serviço público".FONTE: CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 300 - PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2011


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