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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Advogado pede liberdade provisória de PM que teria participado de protestos

Dois policiais foram indiciados suposto envolvimento na queima de pneus no RS

O defensor de João Carlos de Souza, o Lilica, advogado Nilton César Pauletti Oliveira, entrou com o pedido de liberdade provisória para o seu cliente na Justiça Militar no início da tarde desta quinta-feira. Souza está no presídio militar, no bairro Partenon, na Capital. Ele foi preso na tarde de quarta-feira, quando policiais militares cumpriam mandado de busca e apreensão em Alvorada.

O advogado acredita que o histórico e suas condições pessoais, tendo residência fixa e exercendo atividade econômica, podem levar o juiz a conceder-lhe a liberdade. “O crime (desacato) não é grave, mas estamos lidando com a Justiça Militar, que tem as suas diferenças”, disse Oliveira.

O soldado Marcelo Machado Mayer, do 24º BPM de Alvorada, também foi preso em casa, onde, de acordo com o comandante-geral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu, foram encontradas drogas. Os dois foram indiciados pela Polícia Civil por colocarem fogo em pneus durante os protestos por melhorias salariais, ocorridos em agosto e setembro deste ano.

Mayer ainda foi indiciado por ser suspeito de aparecer em um vídeo veiculado pela imprensa, no qual dois homens de capuz fazem ameaças ao governador do Estado. Segundo a Polícia, a distorção da voz foi anulada e eles puderam chegar ao suspeito.

Mais um suspeito

Um soldado lotado no Corpo de Bombeiros de Lajeado, no Vale do Taquari, é outro suspeito da Brigada Militar (BM) de participação nos protestos por reajuste salarial. O comando da BM na região confirma a participação, mas não divulga o nome do suspeito.

Durante a mobilização para melhorias salariais, foram registrados 70 protestos no Rio Grande do Sul. A BM tem 26 procedimentos em todo o Estado e o prazo é de 50 dias para que a instituição conclua o inquérito policial militar.

A Polícia Civil entregou à Justiça o inquérito com o indiciamento dos dois PMs nesta manhã. Ambos são acusados de incêndio e o soldado da ativa também por ameaça do governador. O caso dos artefatos, ocorridos no mês de setembro, no Centro da Capital, é investigado pela 1ª DP de Porto Alegre.
 
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=350194

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