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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

domingo, 4 de setembro de 2011

A REVOLTA DOS PMS

 Sob o título A REVOLTA DOS PMS, e subtítulo Fogo amigo contra o Ggoverno o Jornal Zero Hora do dia 04 de setembro (domingo) publica matéria onde um Policial Militar da Reserva assume parte das ações de queima de pneus em protesto por melhoria nos salários da Brigada Militar.

A coragem do servidor em assumir a responsabilidade por tais atos acaba inocentando a ABAMF, ASSTBM, demais associações inclusive independentes e outras lideranças.

Ao que parece essa reportagem acaba de jogar um balde de água fria os representantes de governo que participam de negociações salariais com ABAMF e ASSTBM, se a desculpa utilizada por eles para prorrogarem prazos e protelar negociações e apresentar propostas era o pensamento ou convicção que as associações não cumpriram o acordo, o álibi acaba de cair por terra.  

Parece, segundo a publicação, que havia a participação de Policiais Militares filiados ao PT e em Partidos que participam da atual gestão.

 Publicada também no mesmo exemplar jornalístico a matéria "A impunidade favorece a indisciplina" onde o entrevistado é o consultor de segurança e coronel da reserva da PM de São Paulo José Vicente da Silva Filho, onde ele fala que nas quebras de hierarquia são verificadas falhas na "liderança natural" dos oficiais. E que também existe em todo o país um distanciamento gravíssimo dos oficiais em relação à tropa.

Liderança natural dos oficiais? Discordo, oficial dificilmente é líder, ele é comndante, chefe ou qualquer outro adjetivo, menos líder natural.

Fala que em São Paulo não se imagina um protesto igual ao do Rio Grande do Sul e que a PM de lá jamais aceitou aumento diferenciado para oficiais e praças.

Aqui tem uma pequena diferença, existem duas Brigadas, a Brigada de Nível Superior formada pelos oficiais superiores e a Brigada de Nível Médio, formada pelos tenentes e demais praças  

Acredito que uma das soluções seria a implantação de "Carreira Única", o que ao meu ver talvez não seja bom para os oficiais que tentam conseguir benesses como a equiparação com carreiras jurídicas.

Ter a exigência de bacharelado para prestar concurso para oficial superior não quer dizer que seja carreira jurídica, pois não faz uso do curso, diferentemente dos delegados de Polícia que assinam flagrantes.

Por favor, aceito críticas.

As matérias digitalizadas são da seguinte fonte:

Jornal ZH dominical de 04/09/2011


 O texto é de autoria de:

Dagoberto Valteman -2º Sgt RR BM
Jornalista - Registro MTE 15265
Email: valteman@ibest.com.br

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