PREVISAO DO TEMPO

Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O que está em jogo


O governo Yeda Crusius pretende instituir a meritocracia no serviço público, o que significaria exigir dos servidores critérios claros de competência e cumprimento de metas como condição para a ascensão hierárquica nas carreiras.
Atualmente, a progressão de padrão no serviço público se dá por tempo de serviço e pelo acúmulo de cursos e seminários. O governo argumenta que os resultados desses cursos, principalmente na educação, pouco se aplicam à realidade das salas de aula - ponto de vista contestado pelo Cpers.

As principais mudanças

1) Premiação por desempenho

O que o governo quer:
A mudança seguiria os moldes do que já é oferecido para carreiras como a dos fiscais fazendários. Professores e diretores poderão ser gratificados de acordo com a evolução de aprendizado dos alunos, por exemplo.

O que os servidores pensam:

O Cpers questiona os critérios que serão utilizados para avaliar o desempenho. A entidade dos funcionários da educação entende que experiência semelhante já foi colocada em prática em São Paulo, sem sucesso. Servidores da segurança defendem que é impossível aplicar a premiação com salários básicos considerados baixos.

2) Ascensão profissional

O que o governo quer:
O governo quer ter maior controle sobre a qualidade dos cursos de qualificação e seus resultados práticos. A idéia é monitorar estes cursos, que seriam oferecidos por meio de parcerias com universidades, faculdades e ONGs.
O que os servidores pensam:
Segundo os professores, os cursos válidos para promoção são definidos pelo plano de carreira. O Cpers avalia que os cursos realizados têm impacto positivo na qualidade do trabalho realizado pelos educadores.

3) Concursos públicos por área

O que o governo quer:
Hoje, os professores ingressam no magistério em concursos gerais. O governo pretende que uma vaga para professor de matemática seja avaliado por sua especialização.
O que os servidores pensam:
Os professores não vêem novidade na proposta do governo. Os concursos específicos, conforme o Cpers, já existem.
Simone Goldschmidt, presidente do Cpers-Sindicato
"Os discursos do governo são rasos, só para deixar a imagem dos profissionais abaixo do desejável."

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