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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Coluna da Taline Opptiz


 
 
 
A declaração do secretário da Fazenda, Odir Tonollier, em coletiva, de que o governo não teria recursos para honrar a promessa de campanha, de pagar o piso nacional do magistério até 2014, deflagrou crise no Piratini. Tonollier é um homem de números e fez o apontamento matemático simples de que a conta seria maior que a receita disponível. O secretario da Fazenda, porém, não fez o cálculo político da repercussão de sua manifestação, que acabou desmentindo não apenas o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, mas o próprio governador Tarso Genro. Sem saída e na tentativa de minimizar o estrago, restou ao governo desautorizar Tonollier. Horas depois da fala dele, Pestana reafirmou que o piso será pago até o fim da gestão. Do episódio, além do deslize da Fazenda, ficou claro que o Piratini aposta em alternativas e fará um grande esforço, mas ainda não tem garantidos os recursos para honrar a promessa de Tarso.

Sem aviso

Até ontem à noite, o governador, que está de férias em Cuba, não havia sido informado da crise gerada pela manifestação de Tonollier. A reação foi definida pela cúpula do Piratini que optou por não incomodar Tarso, que retorna hoje, no fim da tarde.

Carreira é empecilho

Além do atual critério de reajuste, a resistência do Cpers a alterações no plano de carreira é o principal empecilho para viabilizar o pagamento do piso no Rio Grande do Sul. Segundo Carlos Pestana, todos os 19 estados que atualmente pagam o piso mudaram os planos de carreira de seus professores.

Sem mudança, nada feito

Ex-secretária da Educação Mariza Abreu não deixou passar batido o desentendimento do Piratini sobre o piso. Ela lembrou que em 2008, quando foi aprovada, havia classificado a lei do piso como inconsequente. "Em 2008, a área econômica do governo Lula foi contra o critério por aluno do Fundeb, mas o presidente a sancionou mesmo assim." Segundo ela, com a constitucionalidade declarada pelo STF, é urgente a aprovação, pelo Congresso, do projeto que determina o reajuste pelo INPC, além de, no Rio Grande do Sul, adequar a carreira como prevê a lei. "Sem a mudança, o magistério gaúcho continuará sem receber o piso e o governo pode quebrar pela cobrança de precatórios", disse.
Fonte Correio do Povo 12jan2012



Faltou o cálculo político

Crédito: Cristiano estrela / cp memória

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