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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tarso Genro diz ser impossível, para o governo, atender ao pleito dos servidores de postos superiores da BM


O governador Tarso Genro afirmou nesta quinta-feira (29), em entrevista ao Sul21, que as investigações do setor de inteligência da Brigada Militar confirmaram que as falsas ameaças de bomba registradas nas últimas semanas no Rio Grande do Sul estão partindo de pessoas envolvidas com o crime organizado e com corrupção policial. Na quarta-feira, Tarso recebeu um informe das investigações preliminares feitas pela Brigada Militar.
Nas últimas semanas, durante as negociações salariais entre governo estadual e servidores da Brigada Militar, foram registrados protestos com queima de pneus nas estradas do interior. Depois, começaram a surgir ameaças de bomba, todas falsas, em Porto Alegre. De acordo com o governador, está confirmado que as “bombas fajutas” são atos praticados por indivíduos criminosos, sem relação com as reivindicações salariais dos servidores.
“É possível distinguir as coisas. Uma coisa é a queima de pneus, de pessoas que apelaram para esse tipo de delito para chamar a atenção, e vão responder. Outra coisa são as chamadas bombas fajutas. Isso está sendo feito por um grupo de marginais, de pessoas que, segundo essas investigações preliminares, têm passagem pela polícia, e que estão ou fora da Brigada Militar há algum tempo por razões de corrupção ou de cometimento de delitos, ou eventualmente estão sendo sindicadas por ações de corrupção”, afirmou Tarso Genro.
O governador descartou qualquer motivação política nas ameaças. “São indivíduos criminosos. Essa é a sua motivação, não é outra. Não é a reivindicação e nem a relação política”, reforçou, durante entrevista nesta quinta ao Sul21. A íntegra da entrevista será publicada na próxima segunda-feira.
Na entrevista, Tarso Genro destacou os reajustes que vêm sendo concedidos aos servidores da Brigada Militar e afirmou ser impossível, para o governo, atender ao pleito dos servidores de postos superiores, que desejam o mesmo reajuste (23%) oferecido aos cabos e soldados da Brigada Militar.
“Não quer dizer que não sejam pretensões justas, mas são impossíveis de serem atendidas em conjunto com aqueles servidores que têm a remuneração mais baixa do Estado”, disse o governador.

Fonte: Sul21

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