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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Piratini admite retomar discussão sobre plano de carreira de servidores

Por: Agência de Notícias
Data: 04/02/2010 Hora: 09:00


Apesar do ano eleitoral, o governo admite retomar a discussão de temas polêmicos, como os projetos que alteram as carreiras de professores e da Brigada Militar. No ano passado as bancadas da Assembleia, atendendo a pedidos dos sindicatos afetados pelos projetos, pediram a retirada das propostas de pauta.

O Executivo atendeu e só volta ao assunto se for acionado pelo Legislativo. "Conquistamos uma série de melhorias em carreiras com a criação de novas, inclusive. E também o estabelecimento dos subsídios para funções essenciais da Justiça como a Defensoria Pública e Ministério Público. Se a Assembleia desejar tomar a iniciativa e nos sugerir o envio de projetos que possam valorizar ainda mais os servidores públicos, nós o faremos. Mas cabe ao Legislativo o envio dos projetos, negociados, para que possamos fazer o que a sociedade deseja. Não me conformo por não ter aprovado os projetos no ano passado", afirmou Yeda Crusius.

O interesse do governo está atrelado à proposta de modernização de gestão apresentada na negociação para obter um empréstimo de US$ 1,1 bilhão com o Banco Mundial. Essa modernização estaria representada na reformulação das carreiras e na criação de um regime próprio de aposentadoria complementar, e permitiria ao Estado receber a segunda parcela da operação de crédito.

O chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, disse que essa será uma tarefa de todas as bancadas do Parlamento que assumiram, junto aos sindicatos e ao Executivo, a retirada das propostas. "O governo mostrou até onde se pode avançar. Cabe agora à sociedade, através da Assembleia, fazer a discussão dos planos destas carreiras que representam 80% dos servidores do Estado."

O novo líder do governo, Adílson Troca, promete se reunir com as categorias, mas salienta que o envio dos projetos depende dos sindicatos. "O governo não vai criar indisposição política, encaminhando matérias que não serão aprovadas", avisou.

Publicado no Jornal do Comércio de 04 fev 2010

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